“Eu
sou um cara múltiplo. Entendo a vida como um território de vivências e
experimentações. Então eu realmente não caibo numa caixinha classificatória.
Sou mais fluido, mais do movimento. E a arte que faço é justamente para
transcendermos os rótulos e sentirmos mais do que classificarmos!”
XÁ,
que fez enorme sucesso no folhetim infantil dos anos 90/2000, Chiquititas,
participou do documentário “Anos Depois”, que aborda os bastidores desse
fenômeno infantil e diz se reconhecer como um “Embaixador da Infância”.
Chiquititas
“Há
30 anos eu trabalho cultura infância – desde quando eu era criança – e sigo
trabalho com empenho, amor, devoção. Estou me formando em Antroposofia pela via
da Pedagogia Waldorf e, praticamente, 90% dos projetos da minha produtora
(XARealliz Produções Artísticas) são voltadas à esse público. Mas esse
lançamento é para adultos. É meu trabalho direcionado ao adulto, talvez com a
liberdade que aprendo com a criança, para servir de propulsão a quem deseja
viver uma vida com mais tesao, mais sentido e significado. Aqui, eu me permito
usar de realidades mais nuas, para falar de poder e consciência humana, de Amor
original.”
Esse
é o terceiro de uma série de quatro clipes: “Remédio Bão”, que retrata a
riqueza da periferia, “Filho do Rei”, que aborda a unicidade ancestral do homem
moderno, “Bem-te-vi”, que permeia LIBRAS para falar sobre espaço, silêncio e
imensidão, e “Magnético”, que trará a diversidade e a expansão espiritual.
“Todos
os clipes trabalham paradoxos. O próprio nome XÁ (que quer dizer “Espaço de
Luz”) é tudo e não é nada. É A e X. São extremos diálogos. Creio que a função
do meu trabalho seja este: evocar sentimentos que nos fazem transcender e
elevar!”.
Agora
vamos ver o clip? https://youtu.be/QDIQK95dipI?si=WDpvkhOiUo_LymV_