Espetáculo
com canções ao vivo foi inspirado na cerimônia para agradecer destino dos seres
humanos vivos e cumprir tratos com a misteriosa Catrina, a “Dona Morte”
O
espetáculo foi inspirado na cerimônia para agradecer o destino dos seres
humanos vivos e cumprir os tratos com a misteriosa Catrina, a “Dona Morte”, em
uma proposta que tem um diálogo direto com a plateia, regada por músicas
entoadas ao vivo. A protagonista nos conduz a histórias mescladas com canções
mexicanas conhecidas, como “La Llorona”, “La Bruja” e “Cucurrucucu Paloma”,
entre outras, todas entoadas pela uruguaia Natalia Sarante (vencedora de Melhor
Música com a peça Canções para afastar o medo - contos e acalantos
latino-americanos no Prêmio de Teatro Para Infância CBTIJ/2022) acompanhada
pelo violão de Luciano Camara. A máscara de “Catrina” (Dona Morte), utilizada
pela personagem principal, foi confeccionada especialmente no Peru pelo artista
Paul Colinó Vargas.
Serviço:
Datas:
22, 23, 24, 29, 30 e 31 de Março
Dias:
Sextas-Feiras, Sábados e Domingos
Horários:
19h (Sextas e Sábados) e 18h30 (Domingos)
Local:
Teatro Glauce Rocha (Centro/RJ)
Endereço:
Avenida Rio Branco, 179, Centro/RJ (em frente ao Metrô Carioca)
Ingressos:
https://www.sympla.com.br/evento/temperos-de-frida/2339094
Valores:
R$ 40 (inteira) / R$ 20 (meia entrada em casos previstos por lei)
Classificação
indicativa: 16 anos
Sinopse:
É a
noite de comemoração do Dia dos Mortos. O bar Viva la Vida está aberto para
todos e todas que queiram chegar. A dona recebe seus amigos: uma cantora e um
violonista que, assim como ela, desejam festejar a vida. No centro do
espetáculo, trazidos – em corpo, voz e alma - pela atriz Rosana Reátegui, estão
a pintora Frida Kahlo e Catrina, a “Dona Morte”. Frida recebeu inúmeras vezes a
visita de Catrina, sua madrinha. Do modo que podia, por sua conta e risco, como
boa afilhada, sempre afirmou a vida. No
espetáculo, a atriz/dona do bar provoca os espectadores a saberem que também
eles são afilhados de “Dona Morte”. E, se é assim, como responder aos convites
da madrinha? Será que Catrina pode ser uma espécie de guia para uma vida
experimentada em maior entrega e abundância?
A
peça musical apresenta uma dramaturgia costurada por três personagens: dona do
bar, Frida Kahlo e a Morte Catrina, interpretadas pela atriz peruana Rosana
Reátegui, com os trechos marcantes da vida da grande pintora, suas frases
emblemáticas e provocadoras, mescladas com músicas mexicanas cantadas ao vivo.
Em “Temperos de Frida”, as paixões estão reunidas nos sabores, no canto e na
palavra, como elementos de uma potente bruxaria compartilhada com o público.
Seja nos boleros que Frida tanto gostava de cantar, nas histórias de grandes e
arrebatadores amores ou na entrega profunda para defender sua vida, ela é
aquela que viveu significativa e intensamente.
Contamos
a vida de Frida e seus encontros com Catrina como se fizéssemos, também a nós,
uma provocação: por onde andam os nossos desejos e as nossas intensidades? A
Festa dos Mortos, Frida e Catrina estão no nosso bar Viva la Vida, pois, além
de tudo, são fortes motivos para a construção de espaços de comunhão e de
encontro com uma América Latina amorosa, potente e festiva que insiste e
resiste em todas e todos nós. Pois, como afirma Nêgo Bispo, pensador
quilombola, “quem não está preparado para a festa, também não está preparado
para a guerra”.
Ficha
Técnica:
Concepção,
Atuação e Dramaturgia: Rosana Reátegui
Canto: Natalia Sarante
Violonista:
Luciano Camara
Direção
de Produção: Paty Lopes
Direção
Executiva: Edison Corrêa (Eu, Rio!)
Figurinista
e Adereços: Francisco Leite
Cenografia:
Daniele Geammal / Renato Marques / Francisco Leite
Colaboração
Dramatúrgica: Cadu Cinelli
Iluminação:
Thiago Monte
Operação
de luz e montagem: Renato Marques
Confecção
de Máscara da Catrina: Paul Colinó Vargas (Peru)
Preparação
de Máscara: Marise Nogueira
Assessoria
de Imprensa: Edison Corrêa/Eu, Rio!
Designers:
Rodrigo Menezes / Pedro Pessanha
Fotografia:
Renato Mangolin
Apoio:
CBTIJ e Elabore.kom
Direção e Realização: QINTI Companhia e EU, RIO.
Artistas:
Rosana
Reátegui, Protagonista, é atriz, narradora oral, dramaturga e gestora cultural
latino-americana. Peruana residente no Rio de Janeiro.
Tatiana
Motta Lima, Diretora Artística, é professora associada da Escola de Teatro da
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), atuando na graduação
e na pós-graduação.
Natália
Sarante, Cantora, é licenciada em Música pela Unirio. Nascida em Montevidéu,
Uruguai, foi integrante do Coro da Universidade da República do Uruguai (2001 –
2004)
Luciano
Camara, Violonista, é compositor, arranjador e instrumentista carioca que
reúne, em sua criação artística, influências da música universal de Hermeto
Paschoal. É Diretor Musical e de Violão de Sete Cordas na “Companhia Folclórica
do Rio de Janeiro/UFRJ”.
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