Na noite de 13 de
setembro, a Comissão de Políticas sobre Drogas da OAB/Barra da Tijuca
promoveu a palestra gratuita "Drogas: Social e Legalmente
Falando" no auditório desta Subseção, que contou a participação dos
advogados Wanderley Rebello Filho e Arlete Branco Jannuzzi, que
ministraram a palestra abordando as questões sociais e legais das drogas.
Sobre os palestrantes:
Advogado Criminalista, Wanderley Rebelo Filho é Presidente das
Comissões de Políticas Sobre Drogas da OAB/ Barra da Tijuca e da OAB/RJ,
Conselheiro da OAB/RJ e Presidente da Sociedade Brasileira de
Vitimologia. Arlete Branco
Jannuzzi é Advogada, Conselheira
e Especialista em Dependência Química da ABRAD, Membro da Comissão de Políticas
Sobre Drogas da Comissão de Políticas Sobre Drogas da OAB/ Barra da Tijuca e da
OAB/RJ. Além de ser responsável pelo atendimento comunitário ao dependente
químico na Câmara Comunitária da Barra da Tijuca e Coordenadora de curso de
Formação de Conselheiros em Dependência Química.
Com um trabalho bastante focado
na população de comunidades carentes, Arlete Jannuzzi falou sobre o aspecto
social, inclusive sobre a importância do apoio familiar e os tratamentos dentro
deste processo. Wanderley Rebello Filho falou sobre a parte legal acerca da
antiga lei 6.368/1976 e sobre a nova lei 11.343/2006, entre outros aspectos
legais relacionados ao problema como internação compulsória, exame toxicológico
para admissão em empresas, entre outras questões. Durante sua explanação, o
advogado que é autor do livro Drogas:
por quem nunca usou! onde defende que o uso de qualquer substância
entorpecente deve ser liberado, visto o uso permitido e incentivado de outras
drogas que são entorpecentes e causam dependência. Na ocasião, o Criminalista ressaltou
que a educação e a informação são a base para evitar o uso das drogas, e que no
atual contexto onde “demonizaram” o crack e o cigarro, o álcool é o grande
vilão, inclusive sendo responsável no caso do recente aumento estatístico de
afastamentos do ambiente do trabalho e, “legalmente” falando de acordo com
Rebello, “essas pessoas não podem ser
demitidas, e sim tratadas”.
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