- Fomos convidados para realizar uma palestra e acabou rolando o
convite para uma parceria com o Degase, aceitamos com muito orgulho. O
movimento do Hip Hop vai além da dança, causa transformação nas pessoas e nós,
do projeto, entendemos que cada um tem seu tempo, não dá para causar revolução
em todos, mas a porta sempre estará aberta para eles – afirma o produtor
executivo.
O movimento, que tem como base as críticas à desigualdade social,
é considerado muito mais que um gênero musical, afinal, no Hip Hop diversos
temas são abordados baseados na realidade de cada um, como no caso da interna A. A. S., de 16
anos, transexual que cumpre atualmente medida no Centro de Socioeducação
Professor Antônio Carlos Gomes da Costa (Cense PACGC).
- Antes de conhecer os meninos jamais imaginei que poderia viver
da música, hoje já é o meu sonho e me vejo fazendo isso, graças a eles.
Enquanto eles continuarem aqui, eu vou ter forças para continuar escrevendo
minhas letras e fazendo o que gosto. Minha meta é lançar 300
músicas.
Segundo diretor-geral do Degase, Victor Poubel, ações como essa
beneficiam tanto os adolescentes quanto os profissionais.
- Dentro da nossa missão socioeducativa, o somatório de esforços traz o
resultado de forma mais leve e eficaz. Oferecemos aos jovens caminhos para que
a estadia dele aqui não se torne um fardo e eles percebam que a intenção do
Degase é a do recomeço - destaca o diretor.
Produzir arte valorizando a representatividade social é uma dinâmica
que carrega alguns desafios, como, por exemplo, auxiliar a reconstrução do adolescente
em sociedade.
- A cultura consiste em processos de humanização, conectando
completamente com a nossa ideia de trabalho. Essa cena cultural dissemina
equidade social e diversidade – finaliza o secretário de Estado de Educação,
Alexandre Valle.
Fonte: Assessoria de Comunicação / DEGASE
www.degase.rj.gov.br
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