domingo, 19 de maio de 2013

DEBATE: MÍDIA, JUDICIÁRIO E ADVOCACIA NA ESA-BARRA DA TIJUCA

    

        


                 Ciclo de Palestras vai reunir jornalistas, advogados e autoridades


        
            



No dia 22 de maio (quarta-feira) às 19h, a Ordem dos Advogados do Brasil Subseção Barra da Tijuca, com apoio da Escola Superior de Advocacia (ESA) Barra da Tijuca e da Caixa de Assistência dos Advogados do Rio de Janeiro (CAARJ), estará promovendo o Ciclo de Debates sob o tema: “Mídia, Judiciário e Advocacia”, com abertura solene do presidente Ricardo Menezes, Palestrantes: professor e diretor da ESA Barra da Tijuca, Cláudio Carneiro e do jornalista, Diretor de Jornalismo da Rádio Tupi AM,  Roberto Feres, Orador jornalista e Decano, Titular da Comissão de Direitos Humanos da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Helio Fernandes, Moderador e Expositor, jornalista, subeditor da Tribuna da Imprensa Online, e Assessor Especial do Gabinete da Presidência da OAB/ Barra da Tijuca, Roberto Monteiro Pinho, tendo como convidado Doutor Agostinho Teixeira,Presidente da Comissão de Assuntos Institucionais e Comunitários da OAB / Barra da Tijuca e Diretor Jurídico da Associação Comercial e Industrial da Barra da Tijuca (ACIBARRA), e dos jornalistas Denise Machado, Diretora de Jornalismo da Associação de Imprensa da Barra (AIB), e Neri de Paula da Revista Barra Legal, entre outros.

Para o jornalista Roberto Monteiro o tema Mídia, Judiciário e Advocacia se entrelaçam num contesto de poderes, sendo esses, pilares da expressão, liberdade e democracia, da segurança jurídica e do acesso ao judiciário, eis que esse último é em conformidade ao preconizado no artigo 133 da Carta Magna, “essencial para efetivação da justiça”. Caberá ao professor e advogado, dirigente da ESA Barra, traçar a linha de atuação do advogado quanto a publicidade dos seus percalços, quando da defesa do seu cliente junto ao judiciário, tendo como alerta, o fato da dificuldade que encontra para despachar com juízes, sendo este um enfrentamento cotidiano para os patronos que militam no judiciário brasileiro. A exemplo de Monteiro, o advogado e presidente da subseção,Ricardo Menezes defende a existência de Comitês de imprensa livre, nos Fóruns e Tribunais, como forma de assegurar a publicidade dos atos dos serventuários e magistrados. O jornalista Helio Fernandes indica que a ABI possa gerir este papel junto aos tribunais, sendo essa um organismo de direitos humanos e de livre arbítrio, cabe a ela este papel de observadora no seio do judiciário brasileiro.
O tema é bastante concorrido, eis que em muitas situações na tangente global, se pode citar recente entrevista do diretor de redação do jornal francês Le Monde Diplomatique, Ignácio Ramonet, onde acredita que a mídia deveria se posicionar claramente sobre a linha ideológica e política que segue. Doutor em Sociologia e professor de Teoria da Comunicação, o jornalista, que comanda um periódico abertamente de esquerda, diz que não existe a tão aclamada neutralidade da imprensa. A primeira responsabilidade da imprensa é a precisão e a verdade. O grande problema na América Latina é a concentração na mídia. Há seis famílias que controlam 70% da imprensa no Brasil, mas o problema é muito pior em vários países. Na Suécia, 60% da imprensa é controlada por uma editora. Na Austrália, 60% da imprensa escrita é controlada por (Rupert) Murdoch. Portanto, quando falamos em liberdade de expressão, temos de incluir a liberdade de distribuição, uma das coisas mais importantes que a internet nos deu. Os dirigentes da ESA e OAB/ Barra da Tijuca esperam com o tema alavancar uma nova situação e debate sobre essa questão que está capitaneando o momento histórico universal.








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