Doença inflamatória crônica será tema da
VII Semana Estadual de Saúde Vascular
O nome é um pouco complicado, mas a
verdade é que a arteriosclerose é uma doença grave e uma das maiores
responsáveis por mortes, todos os anos, nos países ocidentais. Cerca de 10% da
população mundial acima de 50 anos manifesta clinicamente esse problema. Para chamar a atenção sobre os perigos da
arteriosclerose e orientar sobre as formas de prevenção, a Sociedade Brasileira
de Angiologia e de Cirurgia Vascular do Rio de Janeiro (SBACV-RJ) realiza, em
todo o estado, a sua VII Semana Estadual de Saúde Vascular.
As ações ocorrem entre os dias 28 de novembro e 2 de dezembro. Para
sensibilizar a população do Rio sobre a importância de cuidarmos da saúde dos
vasos, serão fixados painéis
informativos nas estações de metrô: Carioca, Uruguaiana, Siqueira Campos, São
Francisco Xavier e Central.
Consequências da arteriosclerose
Quando as placas se formam nas artérias
responsáveis por oxigenar o cérebro, as chamadas carótidas, há risco de
acidente vascular cerebral (AVC) ou derrame, como é conhecido popularmente. É
importante destacar que oAVC é responsável por um altíssimo número de mortes e
casos de incapacidade de longo prazo no Brasil. No caso da obstrução das artérias coronárias, que são os vasos
que irrigam o coração, as consequências podem ser: dor no peito, angina e até
infarto. Manuel Julio lembra que o entupimento dos vasos que levam o sangue
para as pernas pode causar dor ao caminhar, claudicação intermitente e
gangrena. “Já quando são obstruídas artérias que irrigam os rins, há risco de
complicações graves e até morte”, ressalta o presidente da SBACV-RJ.
O que fazer
quando há suspeita de arteriosclerose?
Como o problema pode impedir a circulação do sangue para
diferentes órgãos, os sintomas também variam em função da região afetada, e
normalmente só aparecem quando os vasos sanguíneos estão prestes a ficar
completamente obstruídos. Os sintomas
mais comuns são:
- Dilatações de
algumas áreas dos vasos sanguíneos
- Dor no peito (do
tipo “facada”)
- Dores fortes na
cabeça
- Dores nos braços e
pernas, além de cansaço
Fatores de
risco
Os principais
fatores de risco para o desenvolvimento da arteriosclerose são: hipertensão
(pressão alta), Diabetes
Mellitus e hiperlipidemia
(colesterol alto). Além desses fatores, existem outros aspectos, ligados a maus
hábitos de saúde, que influeciam diretamente no acúmulo de ateromas no interior
dos vasos. São eles: falta de atividade física, obesidade, tabagismo e ingestão
excessiva de álcool.
Prevenção
Infelizmente,
qualquer pessoa pode sofrer de arteriosclerose, mas manter hábitos saudáveis
ajuda a reduzir os riscos de maneira significativa. O presidente da SBACV-RJ dá
algumas dicas de como evitar/diminuir o desenvolvimento das placas de gordura
nas artérias:
· Pratique atividades físicas
regularmente
· Adote uma dieta com baixo teor de
gordura e colesterol
· Mantenha a glicose sob controle
· Abandone o cigarro
· Tenha seu peso sempre sob controle
“Também é recomendável fazer visitas anuais ao angiologista, independente
da existência de sintomas. Este tipo de atitude traz boas oportunidades de diagnóstico da
arteriosclerose, ainda em estágios iniciais. Prevenir é sempre o melhor caminho”,
orienta o médico.
Tratamento
No caso da
arteriosclerose, o tratamento consiste na retirada das placas de gordura presas
nas paredes das artérias. Depois, é preciso curar as lesões que ficam no local.
Isso é feito por cirurgia, o cateterismo, a angioplastia a laser, e alguns
medicamentos, além de atividade física.
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