terça-feira, 28 de junho de 2011

José Wilker participa do “Depoimentos para a Posteridade”

Evento será realizado na próxima quarta-feira no Museu da Imagem e do Som


Consagrado como um dos poucos artistas multifacetados do País, José Wilker é o convidado do projeto “Depoimentos para Posteridade”, do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, vinculado a Secretaria de Estado de Cultura, que acontece nesta quarta-feira, dia 29, a partir das 13h30, na sede do MIS da Praça XV. O ator, diretor e cineasta será entrevistado por Cacá Diegues (cineasta); Miguel Falabella (ator, escritor e diretor); Rodrigo Fonseca (jornalista e crítico de cinema); e Sérgio Rezende (também cineasta).
José Wilker, de 64 anos, nasceu em Juazeiro do Norte, Ceará, e começou nos palcos aos 13 anos de idade, em Recife, com a peça “Julgamento em novo sol”, de Augusto Boal e Nelson Xavier. Logo em seguida dirigiu vários espetáculos através do Movimento Popular de Cultura pelo Sertão Pernambucano. Em 1967, decidido a estudar sociologia, se mudou para o Rio, mas acabou abandonando o curso para se dedicar exclusivamente ao teatro. Nessa época foi convidado por Rubens Corrêa para estrelar a peça “O arquiteto e o Imperador da Assíria”, recebendo o prêmio Molière de melhor ator em 1970.
A estreia na televisão aconteceu em 1971 no caso especial “O crime do silêncio” e na novela “Bandeira 2”, ambos de Dias Gomes, exibidos pela Rede Globo. A partir daí tomou gosto pela televisão e se destacou em grandes produções da emissora, como “Gabriela” (1975), “Transas e Caretas” (1984), “Roque Santeiro” (1985), “A Próxima Vítima” (1995), “Salsa e Merengue” (1996), “Senhora do Destino” (2004) e nas minisséries “Anos Rebeldes” (1992), ”Agosto” (1993), “JK” (2006); “Amazônia – De Galvez a Chico Mendes” (2007).
Já sua paixão pelo cinema também começou cedo: em 1965 estreou em “A Falecida”. Depois vieram “O Justiceiro” (1967), “Estranho Amor” (1970), “Dona Flor e seus dois maridos” (1976), “Xica da Silva” (1976), “Bye bye Brasil” (1979), ”O homem da capa preta” (1986); “Dias Melhores Virão” (1989), “Guerra de Canudos” (1997), entre muitos outros. Desde 1995 seu notório conhecimento da sétima arte fez com que fosse convidado a apresentar o quadro “Papos de Cinema” e a comentar a cerimônia do Oscar, transmitidos em canais fechados.

Depoimentos para a posteridade

Em 1966, o MIS inaugurou o projeto “Depoimentos para Posteridade”, inédito programa de história oral criado para preservar a memória de diversos setores da cultura nacional, tais como a música, a literatura, o cinema e as artes plásticas. Atualmente conta com um acervo de mais de mil depoimentos, com quatro mil horas de material gravado em áudio e vídeo de figuras notáveis, como Cartola, Nelson Rodrigues, Tarsila do Amaral, Isaac Karabitchesky, Dona Ivone Lara e Cacá Diegues, entre muitos outros. Vale lembrar que todos os testemunhos ficam à disposição do público nas salas de consulta do MIS. O depoimento do ator, diretor e cineasta José Wilker integrará o acervo em até 48 horas, a contar do término de sua entrevista.

 
Fonte: Notícias do Governo do Estado do Rio de Janeiro
Por: Assessoria de Comunicação Social do Museu da Imagem e do Som

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